Eduardo Ramos
As perdas estimadas em mais de R$ 94 milhões são irreversíveis, podendo se agravar, caso a previsão das condições climáticas futuras se confirmem.
Os maiores prejuízos estão na cultura do milho, tanto em grãos quanto para a silagem, aonde chegam a 60% da produção, totalizando mais de R$ 10 milhões em perdas. Na sequência, estão os cultivos de fumo e de feijão, ambos com 40% de perdas, que somadas ultrapassam os três milhões e meio de reais. Já a soja, que é o carro chefe na produção de grãos em Pinhal Grande, as perdas giram em torno de 30%, passando dos R$ 64 milhões.
Outra área bastante afetada é da bovinocultura de corte com 30% de perdas e da bovinocultura de leite com 20% de queda na produção, que juntas ultrapassam os R$ 16 milhões. As estimativas foram determinadas de acordo com vistorias a campo, feita pelas entidades do município, as quais assinam o laudo com a estimativa de perdas da safra 2022/2023.
A Secretaria de Obras está transportando água potável para famílias do interior, assim como a Secretaria da Agricultura está levando água para o consumo dos animais para as comunidades do município. Após a homologação do Estado, o decreto possibilita o município a fazer algumas compras e dispensar a licitação para contratos e aquisições de bens necessários para o enfrentamento a mais essa estiagem.
Até o momento, 32 municípios da região decretaram situação de emergência,